Os dados são cada vez mais importantes no mercado, tornando-se um elemento chave para orientar a tomada de decisões e o planejamento estratégico das empresas de diversos segmentos. No entanto, para transformar essas informações em conhecimento e vantagens competitivas, é preciso que as organizações se tornem data-driven.

 

 

Mas, o que é Data-Driven?

Trata-se de processos organizacionais orientados a dados, ou seja, quando a tomada de decisão e o planejamento estratégico são baseados na coleta e análise de informações, e não apenas em intuições ou simples experiências.

Não é apenas uma ferramenta, mas uma metodologia que permite às organizações ter uma ideia mais precisa da atividade, dando uma maior capacidade de encontrar oportunidades e antecipar tendências e problemas.

Para isso, as ferramentas utilizadas em empresas data-driven coletam dados de diversas fontes, tanto internas quanto externas.  Elas cruzam informações que fornecem uma imagem clara do mercado – clientes, produtos, concorrentes, fornecedores e – e a própria organização para que os gerentes atuem da melhor forma. 

 

Como surgiu?

O data-driven surgiu como extensão da ciência de dados, campo do conhecimento, que utiliza métodos científicos e algoritmos para transformar dados – estruturados ou não – em conhecimento.

Atualmente, no ambiente de negócios, isso é feito por meio de ferramentas que utilizam inteligência artificial para obter insights a partir de coleta, cruzamento e interpretação de dados de mercado. E isso, pode resultar num aumento de competitividade e promover melhores resultados.

 

Como funciona?

Uma das diferenças fundamentais entre empresas data-driven e organizações tradicionais é o uso dos dados de forma integrada em seus processos e operações.

Isso significa que as informações não ficam armazenadas em computadores individuais, mas são colocadas em um sistema centralizado – geralmente em nuvem, para que todos na empresa tenham acesso a qualquer instante.

Dessa forma, os resultados dependem menos da individualidade de cada colaborador e contam com a inteligência coletiva, o que garante mais agilidade à rotina da empresa.

 

Por que recorrer aos dados?

Existem várias maneiras de coletar informações que podem ser úteis para a tomada de decisões. Destes, os dados são os mais seguros – não é à toa que é um dos ativos mais importantes de qualquer negócio hoje.  Eles são um valioso ativo de informação que pode ser aprendido e aplicado estrategicamente.

Para entender um determinado cenário ou aspecto de negócios a partir dos dados, temos:

  • o suporte dos fatos: o que realmente aconteceu;
  • a possibilidade de verificar o histórico relacionado aos produtos fornecidos ou vendidos;
  • informações comparativas – entre clientes ou locais, entre diferentes períodos;
  • um material de base seguro e confiável, não sujeito a percepções momentâneas ou enfraquecido pelas circunstâncias.

Dessa forma, além de um nível maior de profundidade, temos resultados que não são afetados por fatores como a disposição para participar da pesquisa, ou um momento específico de crise na relação do cliente com a marca – fatores esses que podem criar desvios de análise que geram percepções incorretas e impactam negativamente nas decisões que serão tomadas a partir dessas análises.

 

Tomada de decisão estratégica: qual é a importância?

Talvez a principal dificuldade em implantar uma cultura orientada por dados por parte dos gerentes seja justamente entender a importância que isso gera para a empresa. 

Muitos líderes ainda acreditam que a tomada de decisão estratégica, com base em dados concretos, não faz tanta diferença nos resultados e não é tão importante quanto outros fatores mais subjetivos.

A tomada de decisão baseada em dados é uma abordagem à gestão de negócios que valoriza as decisões que podem ser tomadas apenas com dados verificáveis e confiáveis, em vez de tomar decisões intuitivas ou baseadas apenas na observação, dando suporte à vantagem competitiva.

O sucesso da abordagem orientada por dados depende da qualidade dos dados coletados e da eficiência da análise e interpretação.

As ferramentas de business intelligence são um forte recurso para analisar os dados e permitir a fácil personalização dos dashboards para exibir as informações importantes em tempo real.

 

 

 

Qual é a diferença: Data driven X Analytics driven

Embora ambos os conceitos sejam derivados da ciência de dados, existem diferenças fundamentais. 

Como vimos, o processo conduzido tem uma abordagem mais quantitativa, pois é baseado em números e modelos preditivos. Já o analytics driven também considera o aspecto qualitativo, estabelecendo padrões e correlações entre os dados. De fato, pode-se afirmar que o analytics driven vai além da análise de dados, interpretando também o contexto e outras variáveis ligadas a essas informações que podem impactar nos resultados. 

As empresas, data-driven e analytics driven devem andar de mãos dadas, pois são complementares e se interrelacionam. Combinados, os dois processos trazem mais profundidade para permitir que a empresa evolua sua capacidade analítica em encontrar respostas mais precisas.

 

É necessário fazer transformações na sua cultura

A implementação do data-driven passa diretamente pela construção de uma cultura organizacional orientada a dados. Ainda existem muitos gestores que priorizam suas experiências e opiniões em detrimento dos dados, e isso é um erro.

A análise dessas informações consegue extrair muito mais conteúdo em um único dia do que uma pessoa em toda sua vida. Portanto, para que os dados sejam implementados com sucesso, todos os funcionários e gerentes devem ser capacitados não apenas para extrair o máximo de informações dos dados, mas para entender o valor desses dados e aplicá-los em sua rotina.

 

 

Motivos para investir em uma solução data-driven

  • Decisões mais confiáveis;
  • Extração de dados reais e concretos do mercado. A empresa conta com informações confiáveis para embasar a tomada de decisão com mais segurança e muito menos exposição a riscos.
  • Maior capacidade de predição;
  • Reconhece padrões e identifica tendências.
  • Melhora a estrutura do planejamento estratégico, orientando ações e reduzindo custos.

 

Podemos afirmar sem hesitação que data-driven é o futuro da gestão nas empresas. Com o avanço da tecnologia, coletar, analisar e interpretar dados para transformá-los em conhecimento estratégico significa estar um passo à frente dos concorrentes que ainda resistem a essa transformação.

Mas o caminho a uma cultura orientada a dados não é tão simples: é preciso capacitar todos os agentes envolvidos no negócio, contar com profissionais qualificados para otimizar o uso dessas informações, utilizar as ferramentas adequadas para tomar melhores decisões, aumentar a capacidade preditiva e dar mais autonomia aos processos internos.

E tudo isso, passa pela implementação de uma cultura data-driven. Se a sua empresa precisa orientar seus processos a dados e implantar soluções que a auxiliem a se tornar mais digital, entre em contato com nossos especialistas e veja como as ferramentas da Geo podem ajudar o seu negócio a crescer!

 

Como a Geo pode ajudar sua empresa?

Contamos com soluções que auxiliam empresas de todos os portes e setores a transformarem dados em conhecimento gerando eficácia e redução de custos.

Ferramentas de monitoramento, painéis (dashboards) e relatórios dão mais precisão para a tomada de decisão e aumentam a produtividade dos processos.

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Imagens: Envato


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