A saúde mental tem sido um assunto cada vez mais abordado em nosso cotidiano, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Aproveitamos os últimos dias do “Janeiro Branco”, para falarmos de um assunto muito discutido recentemente.
A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é uma doença mental causada por situações de trabalho desgastantes. Podem ser trabalhos que exigem muita responsabilidade, esforço ou até mesmo que estimulem uma competitividade tóxica, objetivos difíceis de serem alcançados também ganham destaque.

Os sintomas podem ser físicos ou psicológicos, sendo que a pessoa pode apresentar:

• Cansaço mental e físico;
• Insônia;
• Dificuldade de concentração;
• Perda de apetite;
• Irritabilidade e agressividade;
• Lapsos de memória;
• Baixa autoestima;
• Dores de cabeça e no corpo;
• Isolamento social;
• Pressão alta.

A síndrome de burnout passou a ser considerada doença ocupacional, sendo adicionada à Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que agora estão previstos os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados no caso das demais doenças relacionadas ao trabalho.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os problemas relacionados à saúde mental no trabalho diminuem a produtividade, causando uma perda anual de US$ 1 trilhão no mundo. De acordo com um levantamento, o Brasil perde US$ 63,3 bilhões por ano devido ao afastamento do trabalho por questões de estresse e depressão, ficando em segundo lugar no ranking mundial, atrás dos Estados Unidos, onde o estresse no trabalho é um problema de saúde pública.

O tratamento psicológico é muito importante para quem possui a Síndrome de Burnout, pois o especialista ajuda o paciente a desenvolver estratégias para combater o estresse. Além disso as consultas proporcionam a pessoa um tempo para desabafar e haver uma troca de experiências que ajudam a melhorar o autoconhecimento e a ganhar mais segurança no seu trabalho. Ao longo do tratamento psicológico o paciente encontrar algumas estratégias:

• Reorganizar o seu trabalho, diminuindo as horas de trabalho ou as tarefas que é responsável, por exemplo;

• Aumentar o convívio com amigos, para se distrair do estresse do trabalho;

• Fazer exercício físico, como caminhada ou Pilates, por exemplo, para libertar o estresse acumulado.

Claro que ter um dia estressante é normal em qualquer ambiente de trabalho. O problema é quando o estresse é contínuo, tornando-se um obstáculo. Na dúvida, busque ajude e cuide-se!

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